Com 367 veículos de lotação, o sistema de transporte alternativo de São
Vicente não possui qualquer participação no Fundo Municipal de Transporte. Visando
vincular receitas públicas ao desenvolvimento do transporte público, engenharia
de tráfego, campanhas de educação no trânsito e aquisição de veículos oficiais,
o Fundo é uma lei municipal sancionada em 1997.
Administrado por um conselho diretor presidido pelo secretário de
Transportes Raimundo Oliveira, o Fundo tem como membros representantes de
vários órgãos e setores, incluindo comércio e polícia militar.
“Apesar de não termos Conselho ou Plano Municipal de Transportes, temos o
Fundo. Com isso, estamos à frente de muitas outras cidades brasileiras.
Entretanto, seria imprescindível que tivéssemos alguém do transporte
alternativo nesse grupo, pois somos quem mais serve a cidade com o transporte
público”, diz Anderson.
Segundo análise que foi apresentada no início de julho pelos técnicos do IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), ocasião em que divulgaram pesquisa realizada pelo instituto em várias cidades do Brasil sobre transporte público, “a participação da população na formulação de políticas e na gestão
do transporte é um instrumento prático para provocar ações efetivas na área,
além de auxiliar na fiscalização da atuação da prefeitura no setor”.
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